Desculpas...

Galera, pedimos desculpas por não atualizar o blog diariamente, como gostaríamos de fazer. Tivemos problemas técnicos, não conseguimos acesso a internet em vários hotéis, e os que conseguimos ainda tinha o sinal fraco e caía a cada 2 minutos... Assim não dava pra fazer nenhum post completo.

Estaremos chegando dia 09/03 em Joinville, e queremos atualizar tudo, dia a dia, e faremos posts especiais, das melhores rodovias, melhores comidas... o que evitar...

Grande Abraço!!!

Rosário/Mendoza (22/03)

Saímos de Rosário as 08:20, agora no horário local. Abastecemos em Villa Maria, as 12:20, e almoçamos as 13:50 em Rio Cuarto. Passamos por várias cidadezinhas, mas nossa viagem era longa e não paramos.

A estrada era de retas infinitas, e após tanta paisagem plana finalmente começamos a ver uns morrinhos. Sinal de que estávamos chegando perto da cordilheira.

Logo o céu começou a escurecer e nuvens escuras começaram a se formar. Chegamos em Mendoza com muita chuva, e acabamos demorando para encontrar o hotel. Motivo: na cidade há duas ruas com o nome Godoy Cruz, rodamos, rodamos e acabamos indo parar na rua errada (claro Lei de Murphi, rsrs). Acabamos chegando no hotel as 22:30.

Rodamos:
932 Km

Pedágio:
Carcaraña: $4,00 (Arg) – R$1,72

Jaguarão/Rosário (21/02)

(Obs: Faltam fotos neste post porque a internet está caindo. Atualização mais tarde...)

Saímos de Jaguarão as 07:00, e passamos na Aduana Uruguaia pegar a permissão de entrada. Precisamos apresentar apenas RG e Documento do Veículo.

Paramos na 1º cidade, Melo, para café da manhã, lá pelas 08:00. O único lugar que tinha aberto era uma cafeteria na Rodoviária. Aí houve um problema: Comemos um sanduíche, e como eu tenho intolerância a lactose, tirei o queijo. Mas mesmo assim, tinha muita manteiga e cerca de uma hora depois comecei a enjoar. Nos perdemos na saída da cidade, a cidade era muito bagunçada e super mal sinalizada, voltamos pra rota as 09:30. Tomei um Dramim e fiquei além de enjoada, sonolenta e febril, dando umas cochiladas de vez em quando. Pegamos muita chuva nas primeiras horas, mas depois o tempo limpou.

Cruzamos o Uruguai de leste a oeste, de Rio Branco a Payssandú. A Ruta 26, pista simples, estava em boas condições até depois de Tacuarembó. Dali pra frente estava em obras, e alguns trechos tão esburacados quanto uma estrada de chão sem manutenção. E quilômetros e quilômetros sem nada à vista além de plantações à perder de vista. Foram cerca de 550 km assim. Para utilizar o banheiro, paramos num posto policial, pois estávamos há mais de uma hora esperando qualquer lugar para aliviar a bexiga.

No plano inicial iriamos almoçar em Payssandú, mas após nos perdermos em Melo, e como eu não estava bem, decidimos passar logo a fronteira com a Argentina e parar em Colón.
Passamos pela Aduana Argentina as 14:25h, e chegamos a Colón as 15:00. A melhor coisa que fizemos foi deixar pra almoçar ali, pois a cidade é linda, bem organizada, com boa infra-estrutura turística. Posto de Informações logo na entrada da cidade, onde pegamos as sugestões de almoço e mapas da cidade. O Fê escolheu um “menu turístico”, com entrada, prato principal (um bife a milanesa do tamanho do prato+ fritas) e sobremesa (sorvete

napolitano). Eu não queria comer nada, até o cheiro das fritas me dava náusea. Aí pedi pro garçom pão. E comi pão com pão, mas foi ótimo porque acalmou meu estomago.

Aproveitamos pra conhecer a praia (que na verdade é um rio), caminhar um pouco, esticar as pernas.

Saímos de Colón as 16:30. Abastecemos em Concepción, as 17:44. A região aos poucos foi se transformando de pastagens e plantações, em alagados, igual ao Pantanal. Muito diferente de tudo o que já vimos, lindo! Mais lindo ainda foi ver o por do sol por detrás do Rio Paraná, com as torres da ponte sobre ele!!!

Ah, sim detalhe: O sol estava se pondo e eram... 21h!!! Claro, estávamos viajando para oeste, então estávamos ganhando tempo...

Esse foi o horário que passamos a ponte e chegamos a Rosário. Como seguimos as placas acabamos pegando a 1ª entrada para a cidade, e entramos beem longe do Centro. Então rodamos muito dentro da cidade, com um trânsito louco, semáforos e muitos pedidos de informação. Pior, só havia semáforos na avenida principal, nas outras ruas do centro, super movimentadas, não havia sequer uma placa de “PARE”, quem chegava primeiro passava, ou se enfiava mesmo na frente... Muitas buzinas tocando (não pra gente, porque parávamos em todos os cruzamentos, rsrs), muita gente com pressa... Quando sabíamos que estávamos perto estacionamos o carro e fomos localizar o hotel a pé, pra ver as placas de direção e qual a forma mais fácil de chegar la... Em suma, chegamos ao hotel as 22:40.

Saímos para jantar a pé, o que nos deu uma outra visão da cidade, muito tranquila e segura, as pessoas andavam calmamente pelas calçadas, mesmo um pouco escuras. O jantar foi muito bom – e barato – finalmente consegui comer, depois do dia inteiro. Achávamos que já era 23:45, mas olhamos no relógio do restaurante e estava 22:45... Nem acreditamos, ganhamos uma hora a mais pra dormir...rsrs... Estavamos os dois muito cansados, eu ainda baleada pela indigestão.

*** Alcançamos os 2.000 Km as 20:30, na Ruta 26, quase chegando a Rosário.***

Rodamos
920 Km

Pedágios:

Ruta 3 (Uru)– antes da fronteira: $50,00 (Uru) - R$6,00
Ponte - $25,00 (Arg) – R$10,75
Rosário - $9,00 (Arg) – R$3,60

Imaruí/Jaguarão (20/02)

Saímos as 05:45 de Imaruí, rumo à fronteira Brasil/Chile em Jaguarão. Às 08:40 paramos para tomar café em Torres – RS. Como não conhecíamos a cidade aproveitamos para dar uma passada em Capão da Canoa, que é uma das praias mais conhecidas.



A paisagem já mudou muito, vemos a serra linda ao fundo, e grandes áreas planas alagadas. Nos surpreendemos muito com as estradas do Rio Grande do Sul, estão todas em ótimo estado, inclusive as de pista simples.

Abastecemos em Eldorado do Sul a R$1,74. Almoçamos em São Lourenço do Sul, às 13:40. Depois fomos dar uma volta à beira da Lagoa dos Patos. Ondinhas fracas, água limpa e rasa, pode se entrar vários metros e ainda ficar com água pela cintura. Pena que não podemos aproveitar pra um mergulho, já que tínhamos muito chão pela frente



A estrada foi ficando cada vez mais reta e plana. Pouco antes de chegar a Jaguarão desabou uma chuva...Chegamos à Jaguarão as 17:00. Como estava chovendo muito e estávamos cansados, então fomos direto para pousada. Após o banho a chuva já havia acalmado e aproveitamos pra sair pra jantar. A cidade de Jaguarão é bem pequena e antiga, os prédios são antigos e mal conservados, apenas alguns estão restaurados. Sabíamos que tinha carnaval, mas apenas quando saímos pra jantar que vimos o quanto é grande. O dono da pousada disse que é o maior do Rio Grande do Sul. Ainda bem que a pousada era a algumas quadras do fervo, pois queríamos descansar e dormir cedo, afinal no dia seguinte cedinho teríamos que estar na estrada
Como já era quase 19h e ainda estava claro decidimos dar um pulinho em Rio Branco, mesmo sabendo que as lojas (Free Shops) estavam fechando, afinal era apenas algumas quadras. Atravessamos a ponte e ainda encontramos algumas lojas abertas, os preços de alguns itens bem baratos, mas só compramos um hub (adaptador de cartões de memória para usb) e pilhas pra lanternas.




***Alcançamos os primeiros 1000km da viagem antes do Pedágio de Jaguarão.***

Rodamos:
839 km

Pedágios:

Gravataí: R$4,00
Eldorado do Sul: R$8,00
Guaíba: R$6,70
Cristal: R$8,40
Pelotas-Retiro: R$8,40
Jaguarão-Pavão: R$8,40

Joinville - Imaruí (19/02)

Para chegar à primeira fronteira que atravessaríamos, Jaguarão/Rio Branco (Uru), teríamos mais ou menos 1100 Km para rodar. Como eu tenho parentes em Imaruí, SC, decidimos que iriamos encurtar o tempo na estrada fazendo cerca de 300 km no domingo, e o restante na segunda, além de aproveitar pra ver a família.

Saímos de Joinville com pouco combustível, pois sabíamos que havia posto no caminho com preços melhores, e abastecemos próximo à Piçarras, pagando R$1,54 (em Joinville estava 1,79).

Almoçamos na casa da Poliana e do Jailson, afofamos a Isabelly, e dormimos na casa do Jacson e da Daiane, nossos primos, foi ótimo!

E a paisagem já foi mudando:

Rodamos:
288 km (incluindo o que andamos dentro da cidade)

Pedágios:
Barra Velha – R$1,20
Itapema – R$1,40
Palhoça – R$1,40

Nossa Rota

Essa é a nossa rota inicial, as datas são as pernoites:

19 - Domingo - Imaruí - Brasil
20 - Segunda - Jaguarão (divisa com Uruguai) - Brasil

21 - Terça - Rosário - Argentina
22 - Quarta - Mendoza - Argentina

23 - Quinta - Vina del Mar e Valparaíso - Chile
24 - Sexta - Vina del Mar e Valparaíso - Chile
25 - Sábado - Santiago - Chile
26 - Domingo - Santiago - Chile
27 - Segunda - Santiago - Chile
28 - Terça - Santiago - Chile

29 - Quarta - Mendoza - Argentina
01 - Quinta - Buenos Aires - Argentina
02 - Sexta - Buenos Aires - Argentina
03 - Sábado - Buenos Aires - Argentina

04 - Domingo - Colonia del Sacramento - Uruguay
05 - Segunda - Montevideo - Uruguay
06 - Terça - Montevideo - Uruguay
07 - Quarta - Punta del Este - Uruguay

08 - Quinta - Pelotas - Brasil
09 - Sexta - Imaruí - Brasil
10 - Sábado - Chegada a Joinville

A Esperada Viagem...

Há muito tempo sonhávamos realizar essa viagem, agora finalmente se concretiza nosso desejo. Foram meses de pesquisa e planejamento, analisamos e mudamos a rota muitas vezes, visitamos os bancos outras tantas, reservamos os hotéis algumas (só deu tudo certo na terceira tentativa). Nos estressamos por e-mail e telefone com os cartões de crédito, o site de reservas de hotéis, com os consulados (depois explicamos os detalhes)...

Mas agora a hora está chegando e tudo está encaminhado, só falta arrumar as malas e colocar o pé na estrada (ou a roda, do carro)

Faltam 3 dias pro início da viagem. Nosso destino final (mais longe) será Valparaíso/Viña del Mar, no Chile, à beira do Oceano Pacífico. Para chegar até lá viajaremos apenas de dia, e faremos pernoites em 4 cidades diferentes. Já na volta iremos aproveitar cada ponto da rota, permanecendo nas cidades no minimo 2, no máximo 5 dias. No total ficaremos 20 dias fora de casa.

O mapa da viagem de ida é esse:

E o de volta é esse:

Mais detalhes no próximo post.